quinta-feira, 1 de setembro de 2016

MEMÓRIAS PODEM SER APAGADAS?

Recebi  da amiga Janette Canales um artigo da Folha de São Paulo com o título "Estudos de Neurociência superaram a psicanálise, diz pesquisador brasileiro (http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2016/06/1783036-estudos-de-neurociencia-superaram-a-psicanalise-diz-pesquisador-brasileiro.shtml). 

Ela me questionou a respeito da posição da microfisioterapia e achei que seria legal comentar algumas passagens aqui:

- Memória pode ser apagada?





Trabalhamos com Microfisioterapia há quase dez anos e já ouvimos muito esta pergunta.  O que podemos afirmar é que com os gestos da microfisioterapia realizamos a estimulação da auto reparação dos efeitos perturbadores da memória  para os tecidos orgânicos. Isto quer dizer que ninguém após a Microfisioterapia deixa de lembrar as memórias registradas nas suas lembranças.

"Apagar traumas" para a microfisioterapia significa reabilitar o movimento normal dos tecidos, isto quer dizer que o que acontece no processo de reparação da microfisioterapia está muito próximo do que o entrevistado falou de uma alteração na expressão da memória.


- Medo é bom ou ruim?



Eu, pessoalmente, acho que o medo tem mais malefícios do que vantagens isto porque o medo, como eles mesmos dizem no artigo, pode ser paralisante e  eu ainda poderia acrescentar que também muito limitante. 

Eu entendo e aceito o medo como um instinto de programa de sobrevivência natural. E como tal é importante para a nossa sobrevivência, mas por outro lado  acredito ser muito mais produtivo cultivar a prudência como forma de proteção. A prudência nos permite um leque maior de crescimento visto que é um sentimento que nos conduz a criar soluções, e ainda nos proporciona muito mais o foco na resolução do que no problema; bom mas este é assunto para outro texto aqui o foco é ação da microfisioterapia.

microfisioterapia nesta situação se mostra muito eficaz uma vez que age através principio da lei infinitesimal (http://microfisioterapiasaopaulo.blogspot.com.br/search?updated-min=2014-01-01T00:00:00-02:00&updated-max=2015-01-01T00:00:00-02:00&max-results=42) permitindo expor o indivíduo ao trauma de uma maneira suave e confortável tornando possível que o trauma possa ser "desligado"








Acho que para completar e elucidar mais as possibilidades da microfisioterapia em situações como as citadas na entrevista vou colocar o depoimento de uma paciente que se tratou conosco  e gentilmente escreveu sobre sua experiência com a microfisioterapia. 


"Meu nome é V. P. de A., sou paciente da Dra Frésia, creio que há uns 4 anos, embora não vá com tanta frequência quanto precisaria e gostaria. Quero relatar um episódio, sofri 3 assaltos em momentos distintos e espaçados de anos. Depois disto tinha trauma até de ouvir alguém falar alto perto de mm, pois me remetia aos assaltos, achava que a todo momento estava sendo perseguida, algumas vezes não saia a noite. Quando fiz a micro, foi impressionante. Hoje só consigo lembrar-me do que ocorreu como se tivesse ocorrido com uma outra pessoa. Eu sei do que aconteceu, mas é como se não tivesse ocorrido comigo. Apagou da minha memória, não tenho recordação, não sei dizer detalhes, nada... Passou o trauma e não tenho medo de nada mais. Como se sentisse protegida e com muita coragem, claro que não me arrisco , sei que perigos existem e não facilito, mas não tenho medo. Obrigada!"


Gostaria antes de terminar de lembrar que todas as informações aqui explicitadas são interpretações pessoais baseadas nos conhecimentos adquiridos ao longo dos últimos dez anos, portanto é passível de questionamentos e correções (que são bem vindos para o crescimento pessoal e coletivo)



Gratidão

Fresia J. Sa Bastos


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