sexta-feira, 22 de maio de 2015

MICROFISIOTERAPIA EM ANIMAIS - RELATO DE UMA PROFISSIONAL

Com muita alegria trago para vocês o relato de uma amiga relatando as suas experiências iniciais utilizando a microfisioterapia na reabilitação da saúde de animais.
Para quem é curioso vale a pena ler para conhecer os resultados e para os que amam os animais vale a pena ler para ver como estes profissionais trabalham com a amor a serviço destes outros térraqueos.
Lembrem de compartilhar com os amigos.

DEPOIMENTO:
Olá pessoal
Desculpe pelo texto enorme ! Mas achei interessante relatar como aos poucos estou ganhando confiança das pessoas em relação a Microfisioterapia, em especial hoje, porque foi o dia que atendi cavalos e no decorrer do texto irão compreender a minha satisfação. Então antes de relatar os casos, permitam-me dizer como comecei a trabalhar com estes animais, que foi com a Microfisioterapia.
Desde o meu quarto ano da faculdade (há 7 anos) trabalho apenas com cães e gatos, mas as práticas do curso de microfisioterapia para animais foram realizadas apenas com cavalos. Vi uma possibilidade de voltar a ter contato com estes animais. Mas como ? ! ? Então, como uma maneira de praticar a técnica, já que infelizmente a microfisioterapia para animais é pouquíssimo procurada, resolvi tentar trabalho voluntário na cavalaria da PM de São Paulo. Desde então tenho realizado a microfisioterapia nos cavalos do batalhão, que para mim está sendo magnífico na minha vida profissional e pessoal. Trabalhar com cães e gatos já me traz uma sensação ótima, mas com os cavalos é algo totalmente diferente, talvez por não envolver a questão financeira (que as vezes me incomoda, mesmo sendo o meu trabalho) a doação é completa realmente.
Quando fui demonstrar a técnica, no primeiro momento, percebi que não levaram muito a sério. Me olhavam como se eu estivesse acariciando o animal, já que anteriormente os cavalos foram submetidos a outras técnicas de terapias que envolviam aparelhos ou acupuntura. Depois de alguns minutos percebi que alguns policiais pararam para observar, achei normal devido a curiosidade. Quando terminei a sessão da égua que escolheram para a demonstração, falei com o capitão que na semana seguinte ligaria para saber o resultado e marcar um dia para conversar e demonstrar para o comandante responsável pelo batalhão. Então o capitão me disse que o resultado foi de eu ter conseguido aplicar a técnica na égua, e ela ter relaxado tanto a ponto de dormir durante a sessão, pois era um dos “piores” animais do batalhão, era traiçoeira, se debatia, se jogava e deixava ser manipulada apenas por um policial. . . Mistura de emoções, não sabia se ria de alegria ou de alívio por não ter sofrido nenhum coice, mordida, pisão no pé ou ser esmagada por uma égua. Enfim,...
Na semana seguinte combinei de demonstrar para o comandante e mais uma vez escolheram um animal “sem controle”, desta vez foi um potro que estava sendo treinado para monta, mas pelo menos me avisaram ! E com este potro foi o mesmo resultado momentâneo, foi ficando calmo durante a sessão, mudou totalmente a postura assustada para um animal calmo e seguro ao ambiente. E no meio da sessão o comandante já comentando com o capitão que ficou admirado com a técnica e que com certeza seria muito boa para os animais. E meu trabalho voluntário foi aprovado.
Esses dois casos tiveram ótimos resultados em questão comportamental, e é o que muitos cavalos do batalhão apresentam, por isso gostaram da técnica. Até o momento atendi cerca de 40 cavalos, mas é difícil eu ter um feedback de resultado sutil como melhoria no passo, trote ou galope, pois um cavalo é utilizado por mais de um policial. Em caso de dor eu faço a microfisioterapia, mas o animal está sendo medicado e não posso falar para não medicar, pois a responsabilidade de tratar os animais e devolver ao trabalho na rua é do capitão veterinário. E infelizmente, nem todos os policiais tem a percepção inicial de dor, então quando leva ao setor da veterinária muitas já é um quadro avançado, e o cavalo deve ser afastado da rua... mas é necessário um certo número de animais trabalhando, então o veterinário vai trabalhar com o que ele conhece (antibióticos, antiinflamatorios). Mas, duas vezes, ao realizar a microfisioterapia em animais que “estavam sadios”, verifiquei que estavam com dor e fui questionada pelo capitão veterinário se seria necessário medicar, e minha recomendação foi pelo menos dois dias de repouso. E a partir de então, demonstraram um pouco mais de confiança no meu trabalho. Antes me traziam qualquer animal, muitas vezes nem tinham queixa no prontuário, mas agora me trazem alguns animais específicos, pois sabem que os cavalos terão um benefício.
Finalmente o relato da foto !
Este cavalo foi levado ao setor da veterinária pois estava com comportamento diferente ao galope. Os policiais auxiliares de veterinária (curiosidade: eu não sabia ! É um comprometimento muito grande, pois todos que trabalham no batalhão da cavalaria são policiais, desde do que recolhe as fezes do cavalo até o posto superior de comandante. E os veterinários concursados precisam realizar o curso da polícia militar. Então é uma dedicação muito grande neste setor, e é perceptível que fazem com prazer, muitos preferem os dias que trabalham dentro da cavalaria do que os dias que vão para rua. E limpar baia, tratar cavalo não é moleza e nem tão seguro) verificaram que o animal estava com dor, me pediram para avaliar e para realizar a microfisioterapia. Realmente o animal tinha dor no lado direito próximo ao ílio, e estava muito sensível ao toque. Questionei sobre histórico de queda ou coice, que foram negados. Talvez durante o transporte pode ter batido nas barras de contenção, ou batido na própria baia. Mas é perceptível uma falha de pelo na região, então também pode ser o lado que costuma deitar... enfim, possibilidades de várias causas. Foi difícil aplicar a microfisioterapia neste animal, pois só de aproximar da região já começava a andar e não queria deixar tocar, depois da avaliação ficou bem desconfiado. E enquanto eu realizava a sessão o policial auxiliar de veterinária me entregou uma bula de medicamento, que nem cheguei a ler, e me perguntou se seria interessante aplicar... agradeci e fiquei na minha. Assim que acabei a sessão reavaliei e mostrei para ele dizendo que a dor passou ! E a reação do policial foi tão espontânea e sincera, que me deixou muito feliz e satisfeita. Ele olhou para o cavalo enquanto eu mostrava que não estava mais sensível e me questionou surpreso: Passou a dor ? ! ? e depois ficou com uma expressão de felicidade pelo cavalo, por que eles realmente ficam preocupados com os animais, e para mim isso foi muito gratificante. Nunca ninguém me desrespeitou no batalhão, muito pelo contrário, mas eu sentia que este policial não acreditava que a técnica dava resultado, sempre se mostrou muito desconfiado, e depois deste atendimento ele é outro.
Hoje tive a melhor das recompensar, pude ver o quanto estão levando a sério o meu trabalho, o quanto percebem que a microfisioterapia dá resultado. Depois deste cavalo, me trouxeram mais quatro animais com dor na coluna e me encaminharam um cavalo do setor da equoterapia com problema na perna. E isso tudo está sendo um aprendizado e extremamente gratificante.
Desculpem pela empolgação ! Mas acredito que todos passaram ou estão passando por este processo de aos poucos irem conquistando a confiança e a adesão das pessoas pela microfisioterapia, e eu estou passando por isso também. Felizmente na cavalaria a confiabilidade está crescendo, e espero que isso expanda, que mais veterinários se interessem pela técnica e assim mais animais se beneficiarão.
Thiana Tanaka

A Thiana é veterinária especialista em Microfisioterapia e acupuntura. Se voce gostou e tem um bichinho precisando da ajuda dela segue os contatos dela:






quarta-feira, 13 de maio de 2015

PARABÉNS A TODAS AS MÃES

"Onde nosso sucesso começa? Ele começa com a nossa mãe.

Como o sucesso chega a nós? Quando nossa mãe é bem-vinda e quando a honramos como nossa mãe, o sucesso chega".

Bert Hellinger, em "Êxito na vida, êxito na profissão"


segunda-feira, 11 de maio de 2015

MÃE

Qual o nosso papel? O que é esperado de nós? Qual o lugar que devemos ocupar e que é nosso por direito?
Será que existe clareza dentro dos papéis que desempenhamos no nosso dia-a-dia?
O que é esperado da mãe?
Que seja a fonte de toda a nutrição dos filhos? Aquela que trouxe, através de suas entranhas, cada um daqueles pequeninos deveria se tornar a única fonte de Amor, compreensão, paciência e orientação?
E de onde ela tiraria todas essas qualidades e virtudes a não ser da própria mãe.

E o que será desta mulher que fica espremida entre os filhos e a sua própria mãe em busca desta conexão?
Ao olharmos para isso torna-se necessário ampliarmos a visão e a experiência. Quando por qualquer motivo não recebemos da nossa mãe aquilo que consideramos “adequado”, suficiente e correto. Passamos a vida ligada a essa “falta”. E a partir daí, justificamos a nossa ausência para com o lugar que deveríamos ocupar no sistema familiar.
Não recebi e não posso dar.
Apenas quando podemos nos conectar com o que recebemos de fato, com o que tomamos de nossas mães, é que se torna possível uma solução.
Pois, ao nos conectarmos com as entranhas, com o essencial, com a vida que veio através dela é que encontramos o caminho para a Fonte.
E quando religados à Fonte podemos estar disponíveis para dar qualquer coisa aos nossos filhos, inclusive aquilo que não recebemos diretamente de nossos pais. Bert Hellinger
Amigas desejamos a  todas  mães o poder se religarem profundamente com a vida recebida dos seu pais
Parabens!!!! EEEEEEEEEE


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