domingo, 27 de julho de 2014

EU ME SINTO, EU ME ESCUTO

Usar os cinco sentidos para perceber o que nos acontece diariamente é um processo natural. Mas usar os mesmos cinco sentidos para perceber o que nos acontece internamente parece no mínimo estranho.

Apesar de uma minoria fazer isto, grande parte das pessoas deixaram de perceber como se sente diante das situações que vivemos. Esta desconexão com este mecanismo instintivo se dá desde de muito pequenos, quando o nosso sentir é desprezado em detrimento a um outro comportamento considerado melhor.


O equivoco se inicia em acreditar que o mais adequado é igual para todos. Entretanto basta observar um pouco para percebermos como somos únicos, e esta singularidade tem como conseqüência escolhas particulares para cada um.

Então pode se concluir que experienciar e sentir com os cinco sentidos é o caminho mais curto para compreender e escolher os rumos de nossas vidas.

Desde o útero materno usamos o sentir como referencia de lidar com o que recebemos externamente, nesta fase os sentidos dominantes são o tato e audição. Estes sentidos são muito intensos quando nascemos,  nota se isto no símbolo do som da batida do coração materno  que é referencial de segurança de sobrevivência e se por uma fatalidade nos é negado este som a criança pode vir a desenvolver otites.

Este programa  do sistema coprpo-mnte pode se manifestar em outras fases das nossas vidas, por exemplo: quando crianças  esperamos um brinquedo que não chega; adultos quando esperamos ansiosamente por um contrato, ou por uma proposta de emprego pelo telefone.

São inúmeras as situações em que o sentido da audição pode ser usada pelo sistema corpo-mente como resposta a situações percebidas como perigosas. Como numa circunstancia de um assalto onde não escutei o perigo se aproximar o organismo pode então responder enviando um zumbido de alerta para ficarmos sempre atentos a partir dai.

A proposta é prestar atenção aos sinais da nossa fisiologia e identificar que desafio ambiental podemos vencer . Como diria nosso mestre Emmanuel Corbeel a "Natureza não quer nos perturbar somente nos fazer sobreviver."

Este assunto é tratado de maneira simples e direta pelos fisioterapeutas Fresia Sá e Sergio Bastos Jr. no 21º Programa Biointegral apresentado na Radio Mundial 95,7 FM- 660AM, vale a pena aumentar seu conhecimento sobre si e valorizar o nosso bem mais precioso NÓS MESMOS.


domingo, 20 de julho de 2014

BOM FILHO

O que as pessoas esperam de um bom filho? Quando criança, o modelo de bom filho é o obediente; quando adulto aquele que cuida dos pais. Mas será que este realmente este é um bom modelo para nós? Será que essencialmente este é o modelo que nos permitir desenvolver como seres humanos felizes?

Quando crianças os pais procuram nos apresentar o mundo conforme a sua percepção - experiência de vida mas muitas vezes a criança tem um espírito livre e experimenta a vida de maneira diferente. O filho pode por muitas vezes se sentir ruim por estar desobedecendo, acertando ou errando (o que é um conceito relativo).  Por exemplo quando aprendemos que enfiar o dedo na tomada elétrica pode ter como conseqüência  receber um choque, o acolhimento deste aprendizado pode ter ocorrido  por medo ou porque experimentamos e sentimos em nosso corpo que realmente aquilo gera uma sensação ruim.


Então desobedecer pode não ser um modelo tão ruim, mas criticar e julgar o padrão que os pais nos submeteram pode gerar muito mais rancor e repostas desequilibradas no nosso sistema corpo-mente.

adultos vivemos um outro questionamento quanto ao paradigma de como auxiliar os pais, principalmente nas questões de saúde. Este é um momento delicado podemos ferir a dignidade dos pais e torná - los incapazes , e isto nos torna grandes arrogantes.  É interessante rever o modelo de cuidado dos pais, testando  e sentindo cada nova  experiência da relação pais e filhos. Manter esta balança num equilíbrio dinâmico nos permite vivenciar com os pais uma relação agradável para ambos os lados.

Portanto reconsiderar o padrão de bom filho pode nos livrar do estigma do mau filho. Quando assumimos internamente a crença  que somos ou fomos em algum momento um péssimo filho o nosso sistema corpo-mente pode responder desenvolvendo doenças auto imunes, uma vez que faz sentido destruir aquilo que é imprestável.
No 20º Programa Biointegral apresentado  às sextas-feira na Radio Mundial os fisioterapeutas Fresia Sá e Sergio Bastos Jr. discutem este tema falando também sobre arrogância X humildade. 




Os filhos dos filhos

são uma coroa para os idosos,

e os pais são o orgulho dos seus filhos. 

domingo, 13 de julho de 2014

ISTO É MEU E FICA NO MEU TERRITÓRIO!

São muitas as possibilidades que sentimos como nossa propriedade. É a família, o companheiro (a), o quarto, os amigos, o trabalho... Sempre que sentimos que algo pertence ao nosso território, instintivamente, tendemos protege-lo de ameaça perigosa.
Uma das estrategias naturais acionadas para espantar o perigo reconhecido é um som muito forte amedrontador, um rugido!
Para que o rugido ocorra o sistema corpo-mente promove condições fisiológicas de aumento na captação e armazenamento do oxigênio. O armazenamento é realizado através de um broncoespasmo que capacita o organismo com mais oxigênio disponível para ser liberado com mais força, aumentado a qualidade "rugido".
Na medida que  o sistema corpo-mente percebe que o território está seguro inicia-se o processo de eliminação do excesso de  ar armazenado através dos sibilos (chiados).
No video a seguir é possível reconhecer o mesmo som da asma brônquica no rugido da  leoa defendendo o território.

Neste sentindo o que será que as crianças reconhecem como território? Quais símbolos podem ser tão fortes a ponto de acionar estes mecanismos? No 19º programa Biointegral apresentado na Radio Mundial pelos fisioterapeutas Fresia Sá e Sergio Bastos Jr. eles abordam esta e outras aspectos da asma brônquica.

domingo, 6 de julho de 2014

CONTATO E SEPARAÇÃO

A pele é um dos principais instrumentos que nos permite relacionar com o mundo. O ato de tocar é uma necessidade vital para o ser humano constituindo-se numa linguagem não-verbal fundamental nas relações entre os indivíduos.

O contato físico tem valores diferentes para cada pessoa e família,  por isso o significado de uma separação ou mesmo a impotência da separação tem muitas maneiras de repercussão em nosso sistema corpo-mente.
É muito frequente que a pele esteja envolvida na resposta corporal ao sentimento da separação. A implicação da epiderme na resposta de ausência de contato do objeto querido se percebe na diminuição da sensibilidade ao toque. Por isso no momento do afastamento a pele se torna mais áspera, grossa e fria ao toque.
Quando o sistema corpo-mente acredita que já é seguro para o contato ou que ocorreu o retorno do contato mobiliza-se internamente a necessidade da sensação do toque e para isso a pele responde descamando e se tornando muito sensível ao toque.
O objetivo final do organismo é reconstruir a epiderme para que o toque seja devolvido.
O toque afetivo é um assunto muito rico e nesta semana os fisioterapeutas Fresia Sá e Sergio Bastos conversaram sobre este assunto no programa Biointegral.
Convidamos a todos para somar um pouco mais sobre este assunto tão carregado de simbologias e repercussões em nossas vidas.




quarta-feira, 2 de julho de 2014

SE MANTENDO ASSERTIVO DIANTE DOS SAPOS

      Em praticamente todos artigos e programas que compartilhamos reafirmamos a importância de nos manter sempre fieis as nossas emoções, valores, crenças, opiniões. A manutenção desta postura pode nos proporcionar não só o desenvolvimento pessoal mas também o equilíbrio dinâmico da saúde.
      Dessa forma, para nos manter firme ao lado de nossas verdades é completamente desnecessário se tornar uma pessoa autoritária. Muito pelo contrário, quanto mais nos respeitamos mais facilmente aceitamos o outro.
      Neste sentido o comportamento assertivo se enquadra perfeitamente. Por isso vamos pontuar algumas técnicas de assertividade que podem nos ajudar muito no dia a dia:  
  1. Pense antes de falar e agir. 
  2. Com serenidade aceite que as pessoas pensem diferente de você.
  3. Admita os seus erros.
  4. Esteja aberto a negociação.
  5. Utilize a tecnica do NEVOEIRO, que se traduz pela aceitação da crítica negativa do outro, sem demonstrar intenção de mudar o comportamento que desencadeou a crítica. Isto quer dizer que você não deve negar a crítica ou se defender; nem tampouco se explicar, reagir ou contra-atacar.

      Exemplo:  
  • Talvez você tenha razão.
  • Talvez você tenha razão. Vou pensar nisso que você me disse.
  • Como é você que está me dizendo isso, eu prometo pensar em suas palavras



      Mas note que você age como o nevoeiro, o comentário feito passa sem reação, sem deixar vestígios, pelo menos aparentes. Em alguns casos você promete pensar no assunto...
Em nenhuma delas você concorda, mas, em todas, você desarma o gatilho de uma discussão possível e que poderia ter sido inevitável, com rumos imprevisíveis.



  1. Você também pode utilizar a técnica do DISCO RACHADO. Esta técnica consiste em repetir, com tranquilidade e sempre da mesma forma, o ponto de vista pessoal, ignorando as interrupções ou provocações que possam surgir da parte do interlocutor.

  • "O Sr. pode ter razão, mas eu não estou interessado!"
      A pessoa fica sem ação, você não manifestando discordância, você também não disponibiliza argumentos para que o outro lado possa rebater e garantir a continuidade do debate ou conversa, infindável, e isso então decreta o fim da conversa ou do pretendido debate.
      Esta técnica é simples: NEVOEIRO + DISCO RACHADO:

  • "Isto é possível! (NEVOEIRO) Mas eu não estou interessado." (DISCO RACHADO)
  • "O que o Sr. fala tem o seu valor (NEVOEIRO), mas eu não estou interessado." (DISCO RACHADO).


  1. Podemos agregar as estas duas técnicas (NEVOEIRO e DISCO RACHADO) , informação pessoal onde deixamos claro as nossas convicções, opiniões e sentimentos. Isto ajuda as pessoas, com as quais você estamos conversando, a perceber com quem estão lidando e conversando.

Para mais informações sobre assertividade deixo como sugestão o site www.merkatus.com.br - onde foi baseado grande parte deste texto.



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